Li num livro de uma determina facção do cristianismo, que o que distingue o  verdadeiro Deus dos deuses falsos, é o fato do verdadeiro Deus ter um nome. Segundo o pensamento daqueles religiosos, a palavra Deus é apenas um título como de “Rei”, “Presidente”, ou de “Juiz”. 

Fiquei conversando com meus botões, e cheguei a uma conclusão que essa afirmação é muito sofismática; ela não tem finalidade de espraiar a verdade; mas é tendenciosa para o proselitismo, tendo em vista que um dos nomes da divindade, que é usado com mais ênfase, é exatamente, o nome da facção religiosa. 

Lemos na Bíblia: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gn 1.1). Será que neste texto, o qual faz a abertura do livro Sagrado, a palavra “Deus”, está falando de um título, ou do nome de Deus? Se estivesse falando de um título teríamos que perguntar quem foi esse deus. Não há necessidade de se perguntar isso. Deus é o Deus. A palavra Deus neste texto não é um título, mas, o nome da divindade: Eloim. 

Em Gn 2:4 aparece a expressão “o Senhor Deus”, ou seja, “Jeová Deus”. Jeová é tradução de YHWH. Esse nome significa “Eu Sou o Que Sou” (Ex 3:14). Os judeus consideram esse nome tão sagrado que não o pronunciam de qualquer maneira e nem em qualquer lugar, para não correr o risco de se blasfemar dele. Eu creio que os judeus estão certíssimos. 

Afora esses dois nomes, existem outros mais que denotam características ou atributos do Deus Verdadeiro. Sabemos que os atributos de Deus são características que constituem o seu próprio Ser. Sem entrar em detalhes sobre os vários nomes ou atributos de Deus, queremos dizer que a Bíblia, em muitas partes, usa apenas a palavra Deus, para se referir ao Deus verdadeiro. Quer dizer que quando a Bíblia fala “Deus”, em muitíssimas páginas, não está falando de título, mas, do nome do Deus que é verdadeiramente Deus.  

Os deuses falsos têm nome. A maior prova disso, encontra-se em At. 17.23. Quando o Apostolo Paulo estava em Atenas, disse ele, que havia observado os objetos do culto daquela gente, em cujo meio encontrou um altar dedicado a um deus que aquele povo não conhecia. E, pelo fato de não conhecê-lo, lhe deram o nome de O DEUS DESCONHECIDO. 

Notemos que os outros deuses tinham nome; os gentios invocavam seus nomes. Então, não é questão apenas de nome. O Deus verdadeiro não diferenciado porque tem um nome e outros não os têm. Outros são deuses que se diferenciam uns dos outros pelos nomes. Quando a Bíblia omite algum nome de Deus e o chama apenas de Deus, está fazendo alusão ao Deus verdadeiro. 

Lemos em Ex 32.5, que o nome Jeová foi posto, certa vez em um ídolo, um deus falso; ás vezes, também, era posto em nomes de seres humanos. O nome Jotão, por exemplo, significa Jeová é justo. 

Percebam os amigos e irmãos, que muita gente se utiliza de sofismas para com isso fazer proselitismo e crescer o número de seus adeptos, ao pregar que sua religião é verdadeira por causa de um determinado rito, determinada expressão, determinada crença, ou à adoção prática de determinado movimento espiritual. Observem que na falsa religião Jesus Cristo só, não é suficiente.

No evangelho, o nome de Jesus Cristo é o nome que está acima de todo nome, a quem  se dobra todo joelho no céu, na terra, e nos infernos, e toda língua tem que confessar que Ele é Senhor, a fim de que o nome Deus Pai seja glorificado (Fp 2.10-11).

Se você estiver com Jesus, em Jesus, e Jesus em você, você honrará a YHWH; mas, no entanto, se você pensa que está com YHWH, sem ter Jesus, “você está sem Cristo, separado da comunidade de Israel, e estranha às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo.” (Ef 2.12).  

Você crer em Deus, creia também em Jesus. Somente assim, você terá a vida eterna, não entrará em condenão, mas, terá passado morte para a vida (Jo 5.24).

Pr. Luiz Dias

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