Que bom que você leu este
assunto, divulgou em seu blog, cujo número de acesso é bem expressivo, e ainda
teceu comentários, que, digam-se de passagem, me foram uteis. Senti-me honrado!
Quem ama assuntos espirituais, com certeza sairá ganhando. Obrigado !
Você disse que tudo que existe na humanidade traz em sua
origem a marca do pecado.
Creio que nem tudo pode ser
classificado assim. O que oferecemos a Deus em termo de culto, não pode ter origem nem na bondade humana,
quanto mais no pecado. Daí dizermos que a espiritualidade verdadeira vem de
cima para baixo; a falsa de baixo para cima. Para fortalecer este meu ponto de
vista, sito o seguinte:
“Os Puritanos desenvolveram no século XVII o chamado Princípio Regulador do Culto, com o qual insistiam que somente aquilo que era ensinado claramente nas Escrituras ou dela fosse claramente depreendido, poderia ser praticado nos cultos cristãos. Isso valia para a doutrina, para a liturgia e para a música.” (http://revhelio.blogspot.com.br/2012/06/joao-calvino-e-musica-na-igreja.html).
Se alguém pretende se tatuar para Jesus, ou seja, glorificar a ele com esse uso, não o faça. Como eu disse, não há autorização para isso. Se não for para glorificar a Deus, cai na vaidade e na futilidade; torna-se pecado.
“Os Puritanos desenvolveram no século XVII o chamado Princípio Regulador do Culto, com o qual insistiam que somente aquilo que era ensinado claramente nas Escrituras ou dela fosse claramente depreendido, poderia ser praticado nos cultos cristãos. Isso valia para a doutrina, para a liturgia e para a música.” (http://revhelio.blogspot.com.br/2012/06/joao-calvino-e-musica-na-igreja.html).
Se alguém pretende se tatuar para Jesus, ou seja, glorificar a ele com esse uso, não o faça. Como eu disse, não há autorização para isso. Se não for para glorificar a Deus, cai na vaidade e na futilidade; torna-se pecado.
Religiosidade – Será que a tatuagem pode ser símbolo de religiosidade?
Pelo que tenho visto, tatuagem pode ser usada
para expressar qualquer coisa, até o número da besta. Só não serve para cultuar
a Deus, disso não tenho dúvida.
As
Marcas da Idolatria evangélica.
Não estaria você ironizando ao usar o pronome
“nós”? Será que você está incluso nesse clã?
Eu confesso camarada, que nada tenho a
esconder com respeito, ao meu pensamento sobre os temas: Usos e costumes; Uso da
mídia; e, O Protestante e a instituição religiosa.
Para mim, um crente não deve se vestir com
falta de pudor, seja ele homem ou mulher; não deve se enroscar com novelas, e
filmes pornôs e eróticos; e, deve amar a sua igreja e a sua denominação, porque
quando esse afeto não existe, também, não existe, com raras exceções, amor
pelos que não conhecem o Evangelho. Esse afã que existe no crente de ver a sua
igreja cheia; as paredes sendo derrubadas para alargar o espaço da tenda, por
já não comportar o povo; a promoção de serviços para abençoar os seres humanos;
o desejo de crescer em algum ministério; de ver sua denominação despontando no
cenário de serviços ao Reino de Deus. Tudo isso é importante e necessário.
Quando essas coisas não existem, na grande maioria, temos um cristão
problemático, apático e litigante por qualquer coisa. Amor pela sua igreja deve
existir, com logomarcas expostas ou não; contanto, que não haja fanatismo,
descriminação e segregação denominacional, pois isso já é pecado.
Não consigo ver neste mundo nada que prospere
sem levantar o seu estandarte. Participo de uma denominação, cujos membros não
são sectaristas, pois abraçam a todos que confessam o nome de Jesus, sem se
preocuparem, com raras exceções, com suas “tatuagens” denominacionais, conforme
sua comparação; e, esta é uma das razões que tem emperrado o seu crescimento. O
congregacionalismo tem uma dívida astronômica com o evangelismo do povo
brasileiro, exatamente por falta desse ardor denominacional que é visto nos
batistas, nos assembleianos, no mormons, nos adventistas, nos testemunhas de
Jeová, e, especialmente, no romanismo.
Um membro de uma igreja congregacional
comunga com os crentes de qualquer igreja, e, facilmente, até por conveniência,
migra para uma igreja presbiteriana, assembleiana, batista, etc., pois não é
doutrinado para desprezar os outros que não pertencem a seu “clã”.
Com respeito a instrumentos sacros e
catedrais, fui curado disto. Mas, gosto de templo, é um lugar bom para a sede da igreja, e
defendo que o culto público deve ser litúrgico e reverente, pois isso é fruto
da Reforma. A mesma não se deu apenas no campo doutrinário, mas, também na
forma de culto. Culto público sem liturgia é anarquia censurada por S. Paulo em
1 Co 14.26-39. Falando em liturgia, não quero dizer com isto, que o culto
cristão seja uma coisa engessada, sem oferecer liberdade de espírito para que os
profetas se manifestem, e se extravase de gozo e alegria na presença do Senhor,
pela ação do Espírito de Deus.
Quanto ao uso de roupas para celebração do culto não tenho preconceito com
isso, mas, respeito o consenso da comunidade. Agora acho decente, bonito e
adequado para qualquer pessoa, que vá dirigir um culto, ou pregar, fazer o
louvor, ou mesmo participar de uma reunião de culto, vestir-se com a melhor e
mais decente roupa que possuir, especialmente, um paletó para o homem; e, um
belo e bem composto vestido para as santas mulheres. Isso não desonra a Deus e
a nenhuma assembleia; não escandaliza a ninguém. Agora, não pode ligar isto à
espiritualidade e à autoridade. Dessa baboseira, estou fora!
Também há de convir que, ministrar um louvor
ou pregar a Palavra de Deus, num culto público, com um auditório composto de
crianças, jovens, adultos, e gente de várias classes sociais, usando uma camisa
regatas do seu time predileto (porque torcer pelo time pode, só não pode torcer
pelo crescimento e bem-estar da sua igreja), não é sensato. Concorda?
Com respeito à autorização ou não da Bíblia
para o uso de tatuagem no crente, achei muito estranha a sua comparação entre o
uso de tatuagem e o uso de sapato de couro. Sobre o material do sapato, nada
tenho a dizer, mas, sobre o modelo, tenho. Você acha que existe, em alguns
casos, diferenças: entre o sapato do homem e da mulher? Entre a cueca do homem
e a calsinha da mulher? Entre calças feminina e masculina? Entre saia e calças masculina?
Entre saia e saia? Entre blusa e blusa? Entre calças e calças? Entre blusa
feminina e camisa masculina? Entre as roupa de dormir do dormir do homem e da
mulher? Entre alguns modelos de óculos?
Que homem seria capaz de usar uma sandália de
salto alto? Que homem seria capaz de vestir uma calsinha biquine por baixo de
suas calças? Que mulher seria capaz de usar uma cueca masculina por baixo de
suas saias?
Com
respeito às coisas que não temos mandamento explícito, como você frisou,
algo que a Bíblia nunca disse, como por exemplo, sobre o uso do fumo, da
tatuagem, de craque, de bolinha, de heroína, de LSD e outras coisas mais, o que
fazer? Quem vai decidir se tal coisa pode ou não? Simples! Devemos ver o
posicionamento da igreja. A igreja se posicionou contra o uso do tabaco, da
maconha, da bebida forte, etc. como sendo pecado. Ela decidiu isso, e está
decido. Se algum membro de igreja infligir essas leis, peca, e é digno de
disciplina. Assim também deve ser com respeito ao uso da tatuagem e outras
coisas que irão surgindo no decorrer da história. Terão sempre coisas que não
estão claras na Bíblia. Neste caso, o juízo deve ser realizado pela igreja (1
Co 11:13). A Igreja tem que se pronunciar. Eu disse a igreja, e não um membro
isolado. Devemos ouvir a voz da igreja, ela é a mãe dos fiéis. Jesus disse que
os problemas que não podem ser resolvidos entre irmãos, devem ser levados à
igreja, e se o impenitente se recusa ouvi-la, não deve ser considerado mais
como irmão (Mt 18:17). A Igreja, com certeza, não irá dar conselho para o mal a
ninguém. Ela quer o bem de todos.
Vários cismas na igreja já houveram por causa
do relaxamento da mesma no decorrer da sua história. Várias migrações de membros
de uma igreja para outra ocorrem por causa de mudanças na liturgia; por causa da
falta de disciplina; por falta de um posicionamento firme a respeito de
determinados assuntos, onde a Bíblia não é clara, e a igreja não tem uma voz
para orientar seus membros. Os apóstolos, com respeito a tudo que foi preciso,
orientou a igreja, de tal modo que nos deixou o grandioso legado do Novo
Testamento. Coisas que o Senhor não disse, os apóstolos disseram, para orientar
os irmãos (1 Co 7.12). A Bíblia está cheia de exemplos dessa natureza onde
problemas que surgiram foram resolvidos consultando-se a Deus; ouvindo as
lideranças; ouvindo a comunidade; buscando respostas nos oráculos de Deus, etc.
Se essas coisas estão aí como exemplos, por que numa hora em que surge uma nova
onda, uma nova moda, um novo uso, a igreja silencia, se fazendo de cega e de
surda? Por que não se realizam grandes concílios, como no passado, para se
decidir sobre determinadas coisas? Só tenho uma resposta para isso: Falta de
unidade. Quando a igreja silencia, os leigos, e os inimigos da igreja,
desmesuram seus lábios para emitir suas opiniões que se tornam em conflitos. Se
a igreja decidir proibir o uso de alguma coisa, que a Bíblia não dar opinião,
está proibido. Quem violar esta proibição, peca.
Sobre o
Antigo Testamento e seus mandamentos:
Ex 20;4-6, com certeza, quando ele foi dado,
não visava o uso de tatuagens. Mas, o que o mandamento nos diz hoje quando se
confecciona uma escultura em forma de ídolo de madeira, argila, de ouro; ou se
pinta um quadro em forma de ídolo; ou se desenha no corpo imagens de ídolos,
como a do Buda, do Cristo, de um deus mitológico, de uma “santa”, de um
“santo”, de anjo, etc.?
Parece-me que você faz uma apologia ao uso das imagens, no texto que fala sobre o paradigma delas. Acho essas afirmações muito temerárias, pois o ser humano é tendencioso à idolatria. No entanto, não sou contra a obra de um artista e posso até dizer que quando bem usada, é um documentário.
Mas, vou falar de obra de arte
memorial que transformou-se em um obra de grande idolatria. Quando estavam construindo a estatua do frade
Damião em nossa querida Guarabira, se dizia que era um memorial. Não é lá agora
um santuário de adoração, idolatria e superstição?
A cruz sempre foi um símbolo do cristianismo.
Mas, por que a maioria dos protestantes não a usa? Por que uma determinada
igreja transformou-a num objeto de idolatria e superstição, a ponto de dizer
que ela salva, que ela é santa, que serve para espantar demônios, tempestades
de ventos; e, pasmem por causa dessa doutrina criaram filmes de terror onde os
vampiros, corpos de mortos que, segundo tradição lendária, à noite se reanimam
e saem do túmulo para sugar o sangue dos vivos, é afugentado por ela.
No meu entender você disse que o 2º
mandamento da Lei de Deus está ultrapassado, pois, foi exclusivo para o Israel
geográfico e era como um mandamento cerimonialista do culto da Velha Aliança,
sendo uma figura da obra redentora de Cristo. Ou seja, o mandamento não diz
respeito à igreja. Por que Deus criaria Leis para serem violadas? Deus criaria
leis, que aos olhos de muitos, são opressoras, e joga sobre os ombros de um
povo, como espécie de castigo para oprimi-lo e isenta outros da mesma? Será que
a Lei de Deus é tão ruim assim? Se for ruim, por que Paulo disse que a Lei é santa,
justa e boa? Espero que você não esteja
bebendo do espírito que pousou sobre Marcião no 2º século, o qual rejeitou todo
Antigo Testamento e partes do Novo, por julgá-los prejudiciais à fé.
Com respeito à Lei Moral, na qual estão incluídos os
Dez Mandamentos e outros mandamentos, cujos princípios são eternos, a Confissão
de Fé de Westminster, no capítulo XIX, artigos 5-7, diz:
5. A lei moral obriga
a todos a prestar-lhe obediência para sempre, tanto as pessoas justificadas
quanto as demais, e isto não somente por causa da matéria nela contida, mas
também pelo respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no
Evangelho, de modo algum desfaz esta obrigação, antes a reveste de maior vigor.
6. Embora os
verdadeiros crentes não estejam sob a lei como um pacto de obras, para serem
por ela justificados ou condenados, contudo ela serve de grande proveito, tanto
a eles, como aos demais. Como regra de vida, ela lhes informa da vontade de
Deus e do dever que eles têm; os dirige e os obriga a andar conforme essa
vontade; descobre-lhes também as pecaminosas poluções de sua natureza, de seus
corações e de suas vidas, de maneira que, examinando-se por meio dela, alcançam
mais profunda convicção de pecado, maior humilhação por causa dele e maior
aversão a ele, ao mesmo tempo lhes dá mais clara visão da necessidade que têm
de Cristo e da perfeita obediência a ele devida. Ela é também de utilidade aos
regenerados a fim de conter a sua corrupção, pois proíbe o pecado; as suas
ameaças servem para mostrar o que merecem os seu pecados; e quais as aflições
que por causa dele devem esperar nesta vida, ainda que estejam livres da
maldição ameaçada na lei. Do mesmo modo, as suas promessas mostram que Deus
aprova a obediência deles, e que bênçãos podem esperar dessa obediência, ainda
que essas bênçãos não lhes sejam devidas pela lei considerada pacto de obras,
assim como fazer um homem o bem ou evitar ele o mal, só porque a lei estimula
aquilo e proíbe isto, não prova estar ele sob a lei e não sob a graça.
7. Os supracitados
usos da lei não são contrários à graça do Evangelho, mas suavemente se
harmonizam com ela, pois o Espírito de Cristo submete e capacita a vontade do
homem a fazer livre e alegremente aquilo que a vontade de Deus, revelada na
lei, exige que se faça.
Costumamos dizer que o Novo Testamento está
contido no Antigo, e o Antigo se cumpre, se completa e se interpreta com o
Novo. Não deve você esquecer que durante muito tempo a Igreja dos primórdios
viveu sem o Novo Testamento; as Escrituras que norteava a Igreja era o Antigo
Testamento, talvez por isso fosse um igreja tão abençoada, tendo em vistas que
essa fresta de Luz básica que tinha era honrada e respeitada. Todo o Antigo
Testamento é interpretado à luz da Nova Aliança, é claro; e, ela mais exigente,
pois, não julga só o interior, mas, também a motivação do coração.
Que disse Jesus
Cristo sobre a Lei?
17 Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não
vim destruir, mas cumprir. 18 Porque em verdade vos digo que, até que o
céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até
que tudo seja cumprido. 19 Qualquer, pois, que violar um destes
mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o
menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado
grande no reino dos céus. 20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça
não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos
céus.
Sobre o texto de Lv 19:28, não me meio veio à
mente, mas, a mensagem que ele tem, acredito que é luz sobre o assunto da
tatuagem. Sua mensagem não é ultrapassada, como você frisou no seu comentário.
Veja o que diz o comentário da Bíblia de Genebra sobre esse texto: “A mutilação do corpo criado por Deus é
incompatível com a santidade, pois o santo Deus é vida perfeita”. Note que
ele não diz “era”, mas, “é”, no tempo presente.
“Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela
constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.” (Rm 15.4).
Quanto á guarda do sábado, não vejo nenhum pecado em guardá-lo. O sétimo
dia, o dia do descanso, continua, em vigor. A igreja, desde os seus primórdios
vem se utilizando do domingo como esse dia, ou seja, o principio do mandamento
permanece, quem trabalha sem parar é coração e relógio. O mandamento não é
contra o homem, mas, a seu favor. A trinta anos atrás quando me converti, isso
era ainda era observado. Quem está arrebatando este privilégio do descanso para
o povo de Deus, é o deus do capitalismo, Mamom, por quem todo mundo, se for
possível, atira até pedra na lua; a doutrina do Hedonismo; e, certas qualidades
de exegese que acaba desprezando a doutrina e a boa tradição histórica da
igreja.
Me ajuda aqui, mais uma vez a famosa
Confissão de Fé de Westminster, no capítulo XXI.VII e VII, que se crida,
obedecida, pregada e vivida, com certeza mudaria muita coisa nas igrejas. Ela
diz:
7. Como é lei da natureza que, em geral, uma devida
proporção de tempo seja destinada ao culto de Deus, assim também, em sua
Palavra, por um preceito positivo, moral e perpétuo, preceito que obriga a
todos os homens, em todas as épocas, Deus designou particularmente um dia em
sete para ser um sábado (= descanso) santificado por ele; desde o princípio do
mundo, até à ressurreição de Cristo, esse dia foi o último dia da semana; e
desde a ressurreição de Cristo, foi mudado para o primeiro dia da semana, dia
que nas Escrituras é chamado dia do Senhor (= domingo), e que há de continuar
até o fim do mundo como o sábado cristão.
8. Este sábado é santificado ao Senhor quando os homens,
tendo devidamente preparado os seus corações e de antemão ordenado os seus
negócios comuns, não só guardam, durante todo o dia um santo descanso das suas
obras, palavras e pensamentos a respeito de seus empregos seculares e de suas
recreações, mas também ocupam todo o tempo em exercícios públicos e
particulares de culto e nos deveres de necessidade e de misericórdia.
Não estou inventando nada. A confissão de fé de
Savoy, também afirma a mesma coisa. Quem tem ouvidos, ouça.
Com respeito a comer carne de porco e picanha, isso
fica a cargo de cada um, pois Jesus mesmo já considerou puro todos os alimentos,
e o Novo Testamento tem ensino sobre esse assunto.
Cabidela de galinha é feita com sangue? O Novo Testamento também tem ensino para isso.
Basta ler Atos dos Apóstolos, capítulo 15.20, 29.
“Mas escrever-lhes que se abstenham
das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.
Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da
carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar.
Bem vos vá.”
Aqui não é preceito só para judeu,
mas, diretamente para os gentios se absterem de:
a)
Idolatria
b)
Prostiuição
(porneias no grego)
c)
De
carne sufocada (carne com sangue)
d)
E
sangue (literalmente sangue, como no Antigo Testamento em Gn 9:6)
Cultura gentílica e cultura
evangélica:
De
Jr 10.2-3 extraio a mensagem que fala dos costumes das nações gentílicas, ou
seja, do povo que não aceita a orientação Divina, e segue seus próprios
conceitos, e se enroscam com superstições e vaidades. Você disse que o texto
nada tem a ver com tatuagens. De forma explicita, eu também acho que não.
“Tatuagem” é conceito recente. Mas, eu falei que a tatuagem carrega a simbologia
de algumas coisas, entre elas, da supertição e da vaidade. Logo, esse texto é
um sinal de alerta para o crente, que envereda por esse caminhno, mesmo sem
pretender, pela via do uso da tatuagem.
O
Dicionário Eletrônico Houaiss, classifica cultura como um conjunto de padrões
de comportamento, crenças, conhecimentos, costumes etc. que distinguem um grupo
social. A igreja não é um grupo social? Então ela tem sua cultura e, quando se
meche nisso, dá problemas. Admiro muitíssimo o judaísmo e o catolicismo, pelo
fato das mesmas não abrirem mão de suas tradições. Confesso que se o judaísmo
fosse o povo de Deus no mesmo sentido que a igreja é; se Jesus fosse o Senhor e
Salvador do povo; se o Espírito Santo fosse dado como na igreja; em outras
palavras, se lá houvesse salvação, e eu tivesse livre escolha para decidir
entre ele e o cristianismo, eu escolheria o judaísmo, pois o vejo com mais
zelo, tradição e unidade que este. Inclusive, sobre tatuagens, já decidiram.
Veja o que uma pessoa tatuada tem que fazer para ingressar no judaísmo:
Drew
Barrymore pretende se converter ao judaísmo, religião do marido Will Kopelmann.
Para isso, a atriz precisaria remover todas as tatuagens que tem pelo corpo,
que ao todo são seis. “Drew está amadurecendo e se tornando conservadora",
disse uma fonte próxima à atriz para a revista America. Se não optar pela
cirurgia de remoção das tatuagens, Drew não poderá ser enterrada em um
cemitério tradicional quando morrer. (GC) http://contigo.abril.com.br/noticias/drew-barrymore-pretende-remover-tatuagens-para-se-converter-ao-judaismo.
Graças
a Deus que para um tatuado se converter a Cristo, não precisa remover sua
tatuagem. Foi chamado assim, assim pode permanecer inclusive na II IEC já
recebemos como membro um tatuado, e era bênção no louvor, e nunca foi
discriminado. Mas, quem já está convertido não deve emprestar o templo do
Espírito Santo para tatuagens, represente ela o que representar. Vai alterar o
corpo, só por vaidade? Vaidade é pecado. Esse é meu posicionamento, como pastor
da igreja de Jesus Cristo.
Finalmente meu amado,
nem de longe, o texto de Ap. 19:16 sugere o Jesus Cristo tatuado. Esse escrito
na coxa dele seria em que língua? Já ouvimos muitas vezes a expressão: Estava
escrito nos seus olhos. Li no rosto de Fulano, tal e tal coisa. Esse é um texto
figurado, não temos que interpretar isso literalmente.
No mais, quero lhe
agradecer pela sua ousadia em discutir, com coragem, assuntos que diz respeito
à igreja de Cristo. Louvo a Deus pelo seu ministério como músico. Deus te
abençoe. Praticamente, vi você nascer. Te amo no amor de Cristo.
Pr. Luiz Dias
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