Os defensores da
imersão asseveram que o mergulho ou imersão seguida de emersão é o único modo
legítimo do batismo. Dizem que a Igreja Católica foi quem substituiu o modo de
imersão pela aspersão no Concílio de Trento – Balbach (s/d, p. 95). Esta afirmação
está totalmente errada, pois equivale a dizer que os reformados aderiram as determinações do Concílio de
Trento.
Por causa de uma
afirmação desta natureza, atribuem títulos injuriosos aos aspersionistas, tais
como:
a)
Católicos
Mansos -
b) Filhos e Netos da Grande Meretriz;
b) Filhos e Netos da Grande Meretriz;
c)
Os
da Marca da Besta;
d)
Os
que batizam com um Pingo D’água;
e)
Os
Maus Lavados - informação verbal.
Na verdade, a
Igreja de Roma no seu catecismo é defensora do batismo por imersão. Será que
não foi ela quem engendrou esta doutrina? Ela diz no seu Catecismo (1993, p.
346) que o batismo é realizado da maneira mais significativa pela tríplice imersão na água batismal. Porém, ela mesma testifica no mesmo Catecismo
que desde a antigüidade o batismo vem sendo conferido derramando-se, por
três vezes, água sobre a cabeça do
candidato.
Atualmente, ela batiza por aspersão e não
sabemos de fato, se em algum tempo ela praticou
a imersão; pois até o quinto século, temos registros históricos de que o
batismo praticado, por ela era por aspersão ou afusão. essa história de dizer que foi no Concílio de Ravena, no século 13 que ela mudou da imersão para a aspersão, deve ser falsa.
Batismo de Agostinho de Hipona (IV século d. C.) |
Veja que esse quadro retrata o batismo de Agostinho de Hipona (IV século d. C), sendo aspergido com água e não submerso nas águas.
O imperador Clóvis da França, sendo ariano, converteu-se ao Catolicismo Romano no VI século d. C. e, temos registro de seu batismo, pelo modo da afusão e não da imersão.
Mas, como muitos acreditam que a única forma de batizar é o mergulho total é bom saber quais as bases dessa doutrina na Bíblia.
A imersão é defendida com base nos seguintes pontos:
a) A etimologia da palavra;
b) O batismo de Nosso Senhor Jesus Cristo no rio Jordão como modelo;
c)
João
Batista batizava onde havia muitas águas para sepultar os candidatos;
d) O batismo do Eunuco;
e)
a
interpretação bíblica de Rm 6:3-5 e Cl 2:12, como sepultamento e ressurreição;
f) O uso da expressão “ batismo nas águas”.
Veremos em outras postagens o estudo aprofundado destas teses. Iremos por à provas estes pontos para ver se são mesmo resistentes.
Podem dar suas opiniões. Ou eu aprendo com você ou você comigo. A Biblia diz que devemos aprender uns com os outros, e juntos aprenderemos da Bíblia que a Palavra de Deus, O Juiz que julga todas as questões.
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