Muitos dizem que a Bíblia, em parte alguma
ensina o modo de batizar. Mas, isso é frase de efeito capcioso. Um rito tão
importante, não pode ser algo obscuro, capaz de trazer tanta confusão, conforme
temos visto.
O Novo Testamento não é algo semelhante ao
livro de Deuterômio, cujo significado é repetição das leis. Então, ele não tem a finalidade de repetir tudo o que já está ensinado; ele interpreta, cumpre, completa a revelação, e aplica.
Outra coisa não devemos esquecer, é que a Bíblia não é formada somente por ele; a composição da Bíblia é o Antigo e o Novo Testamento. Portanto, não devemos olhar para a Bíblia com as lentes dos óculos de Marcião, que viveu no século segundo, o qual rejeitou, segundo Smith (1992, p. 3. Vol. I), não somente uma boa parte do Novo Testamento, mas também todo o Antigo.
Outra coisa não devemos esquecer, é que a Bíblia não é formada somente por ele; a composição da Bíblia é o Antigo e o Novo Testamento. Portanto, não devemos olhar para a Bíblia com as lentes dos óculos de Marcião, que viveu no século segundo, o qual rejeitou, segundo Smith (1992, p. 3. Vol. I), não somente uma boa parte do Novo Testamento, mas também todo o Antigo.
O
artigo 25 da Breve Exposição afirma que, “(...). Nas Escrituras Sagradas do
Velho e Novo Testamento, (...) possuímos a única regra perfeita para nossa
crença sobre o Criador e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta
vida” - Filho (1997, p. 84).
Para os seguidores de Marcião, fica
realmente, difícil de chegar à conclusão de muitas coisas, pois não aceitam
toda a Bíblia, tendo em vista que, o Cânon deles, só contém 11 livros: Dez
cartas Paulinas e o Evangelho de Lucas.
Sobre a necessidade de se ver a Bíblia
Sagrada como um todo, diz Almeida & Matos (2000, p. 09): “O Novo Testamento é o complemento do Velho
Testamento, e o Velho Testamento é a prefiguração do Novo Testamento. A
combinação dos dois constitue o livro perfeito – A Bíblia. Qualquer deles, sem
o outro, fica incompleto”.
O Novo Testamento foi escrito numa época
totalmente diferente da nossa, e para um povo disciplinado com respeito aos
rituais de purificações, ou seja, as abluções estabelecidas pelo próprio Deus,
que eram os batismos. Portanto, o bom senso nos leva a crer que não havia
necessidade nenhuma dos escritores sagrados do Novo Testamento repetirem o
assunto, o qual está colossalmente exposto no Antigo Testamento. Além do mais,
o cristianismo não é uma religião preocupada com ritos, como era o
judaísmo. Sendo assim, não cremos que a
Bíblia, seja obscura com respeito ao modo de como a água deva ser aplicada, a
ponto de nos deixar sem nenhuma pista para nos dar a confiança de que estamos
fazendo a coisa certa.
El-Katibe (1974) analisando o verbete batismo, destingue quatro maneiras de se aplicar a água:
El-Katibe (1974) analisando o verbete batismo, destingue quatro maneiras de se aplicar a água:
a)
A submersão,
que caracteriza mergulho total;
b)
A imersão,
que é mergulho parcial;
c)
A aspersão,
que se constitui em orvalhar ou borrifar
a água;
d)
A infusão,
que é o derramar da água sobre a cabeça.
Dr. Scofield na nota de rodapé da sua Bíblia (1983, p. 1111) declara que há três “diferentes modos de batismo: aspersão (borrifamento); afusão (derramamento) e imersão (mergulhamento)”.
Dr. Scofield na nota de rodapé da sua Bíblia (1983, p. 1111) declara que há três “diferentes modos de batismo: aspersão (borrifamento); afusão (derramamento) e imersão (mergulhamento)”.
Portanto, quem pensa que há somente um modo de batizar, está desinformado, ou engessado; e, dos modos de batizar citados, dois são bem definidos e praticados pelos cristãos: a imersão e a aspersão. Resta saber, qual o mais bíblico dos dois. Isso veremos em breve.
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