“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes.”. (1 Tm 4:16)

ARTIGO 2º
DO TESTEMUNHO DA REVELAÇÃO A RESPEITO DE DEUS E DO HOMEM
Ao testemunho das suas obras Deus acrescentou informações (Hb 1:1) a respeito de Si mesmo (Ex 34: 5-7) e do que requer dos homens ( II Tm 3:15-17) Estas informações se acham nas Escrituras Sagradas do Velho e Novo Testamento, nas quais possuímos a única regra perfeita para a nossa crença sobre o Criador e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta vida (Is 8:19-20; Dt:4.2; Ap 22:18-19).

Embora a revelação de Deus oferecida pela natureza seja muito bem aceita, pois  impressiona os sentidos humanos, é incompleta. Observando apenas os fenômenos da Natureza, muita gente pensa que a mesma é divina. Por exemplo: Os índios brasileiros criam que os fenômenos da natureza e os astros eram deuses. Para os egípcios, o rio Nilo, alguns insetos, os faraós eram deuses.  As pessoas que não têm conhecimento das Escrituras, são por natureza, tendentes a estes coisas.  Mas, a Natureza não é divina; ela, apenas dá testemunho da existência de um Deus vivo, pessoal, supremo, poderoso, sábio e bondoso.

Sobre o surgimento da terra, cientistas ensinam que a mesma teve sua origem em uma grande explosão cósmica, da qual se originou uma bola incandescente de vapores e gases; que com o resfriamento progressivo dessa bola, formaram-se a atmosfera e a crosta terrestre; ou que o Universo teve sua origem na explosão de um ovo gigante.

Sobre o aparecimento do homem na terra, tem-se a teoria da evolução, que afirma que nossos antepassados eram criaturas pequenas e cobertas de pêlos, que viviam em árvores; então, com o passar dos tempos foram evoluindo a ponto de se tornarem o que somos hoje.

Sem a Bíblia, ficamos a mercê dos pensamentos, filosofias, culturas, crendices etc. Sem a Bíblia quem poderia nos dizer o nome do Criador?  Como agradaríamos a Ele? Quem estaria apto a nos dizer quem somos? De onde viemos? Para onde estamos indo?

Este planeta está se decompondo a cada dia; qual será o seu futuro?  Qual o futuro da raça humana diante de tantas doenças, apesar do avanço da medicina; o problema da fome mundial, que atualmente, chega a atingir, segundo a FAQ em 2012, cerca de 870 milhões de pessoas. Perguntamos por que ela assola tanta gente na face da terra? Segundo dados da Unaids e OMS, a fome é o problema nº 1 na lista dos dez maiores riscos de saúde. E dizem que ela é um problema solucionável. E por que não se resolve isso? Sobre as guerras, a violência e a imoralidade crescentes, se pergunta, acabará tudo isto um dia? Por que o homem morre? A Natureza não nos dar respostas a estas e outras questões. A mente humana, finita como é, também não nos dar respostas verdadeiras. A Bíblia tem resposta para os seus leitores, porque Deus se serviu das Escrituras Sagradas, para orientar os homens, as quais são enquadradas como uma REVELAÇÃO ESPECIAL.

1)   Ao testemunho das suas obras Deus acrescentou informações:

Quando contemplamos o mar, perguntamos quem o fez.  A resposta é: Deus é o seu Criador. Perguntamos, então: Quem é Deus?  Onde acharemos informações sobre Ele?  Como manter comunicação com Ele?  Podemos interrogar as suas obras, tais como os céus.  Ao fazermos, a resposta será: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos.” (Sl 19:1). Descobrimos que esse Deus é glorioso. Olhamos para nós mesmos e algo nos diz que não temos glória nenhuma, até porque fomos privados da única glória interessante, a glória de Deus, pois somos imperfeitos em nossos atos; sabemos disto apenas, pois, “... o mundo não O conheceu (a Deus) por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação.” (I Cor 1:21).

Loucura da pregação, como assim? Como encontraremos essa loucura gloriosa que nos dar informações sobre o Criador; que, pode até nos salvar? Perguntamos a muita gente, inclusive às religiões. A resposta, na maioria é enganosa. Finalmente, alguém nos diz: Examine as Escrituras.  Quando a examinamos descobrimos que: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo.” (Hb 1:1-2). Já que Deus falou, e continua falando nas Escrituras, devemos buscar mais informações...

2)   ...A respeito do próprio Deus:

Já que Deus falou pelos profetas, Consultemos um deles: Moisés. Ele esteve junto do SENHOR. “E, passando o SENHOR por diante dele, clamou: SENHOR, SENHOR Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade; que guarda a misericórdia em mil gerações, que perdoa a iniquidade, a transgressão e o pecado, ainda que não inocenta o culpado, e visita a iniquidade dos pais nos filhos e nos filhos dos filhos, até à terceira e Quarta geração.”  (Ex. 34:6-7).
Que bom descobrirmos que Deus, além de Criador, também perdoa a transgressão e o pecado dos homens. Bem, o homem sabe que é pecador, e que isto desagrada a Deus; isso confessamos com nosso próprios  lábios.  Como reverter esse quadro? Precisamos saber o que requer Ele de nós.

3)   O que Deus requer dos homens?



Moisés, pode nos responder muitas coisas. Ele esteve com Deus, “E, tendo acabado (Deus) de falar com ele no monte Sinai, deu a Moisés as duas  tábuas do Testemunho, tábuas de pedras, escritas pelo dedo de Deus.” (Ex 31:18).  Não só Moisés ouviu os mandamentos do Senhor, mas, muitas outras pessoas que estavam naquele ato solene, puderam ouvir a voz de Deus. “Então, o SENHOR vos falou do meio do fogo: a voz das palavras ouvistes; porém, além da voz, não vistes aparência nenhuma. Então, vos anunciou ele a sua aliança, que vos prescreveu, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra. Também, o SENHOR me ordenou, ao mesmo tempo, que vos ensinasse estatutos e juízos, para que os cumprísseis...” (Dt 4:12-14).


Sim, amigos! Deus nos deu seus mandamentos para que obedeçamos, e assim possamos amar a ele e ao próximo, para sermos felizes. Os Dez Mandamentos são a regra básica para o bom viver do homem que teme a Deus. Eis os Mandamentos em forma resumida e parafraseada (Dt 5:7-21):
I.                Não se deve ter outro Deus fora de Jeová
II.              Fica proibido a fabricação e a adoração de imagens de escultura e retratos de aves, astros, homens e mulheres; animais, repteis e peixes. 
III.             Não se deve tomar o nome de Deus em vão.
IV.             Patrões, empregados e animais, têm que descansar no sétimo dia, pois é dia santificado ao SENHOR.
V.              Os filhos têm que honrar seu pai e sua mãe;
VI.             Proíbe matar.
VII.           Proíbe adulterar.
VIII.         Proíbe furtar.  
IX.             Proíbe dar falso testemunho contra o nosso próximo.  
X.               Proíbe a cobiça do cônjuge ou bens do próximo.

Ao examinar estas leis, verificamos que toda a raça humana, tem errado na observação das mesmas; consequentemente, têm transgredido contra Deus, por isso estão debaixo da condenação. Se queremos acertar nossas contas com Deus, devemos examinar o Seu Santo Livro afim de sabermos como proceder, pois, perante Ele todos hão de estar um dia, frente a frente.

4)   Estas informações se acham nas Escrituras Sagradas.

Alguém falou sobre a Bíblia: “Este Livro me faz deixar o pecado; ou o pecado me faz deixar este Livro”. 
Calvino disse: “Ninguém pode obter o mínimo gosto da doutrina certa e sadia a não ser que se torne aluno das Sagradas Escrituras”. 
O apóstolo Paulo disse que as Sagradas letras torna o homem sábio para a vida eterna em Cristo Jesus (2 Tm 3:15).
Jesus, por sua vez, disse que as Escrituras são a “...palavra que procede da boca de Deus.” (Mt 4:4). Ele a chama de “a verdade” e a considera como meio de santificação dos seus discípulos.  São dele estas palavras: “...e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32).
A Bíblia é o meio correto de se consultar a Deus: “Quando vos disserem: consultai os necromantes e os adivinhos, que chilreiam e murmuram, acaso, não consultará o povo ao seu Deus? A favor dos vivos se consultarão os mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva.” (Is 8:19-20).
Jesus mesmo falou: “Examinais as Escrituras, porque julgais Ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim.” (Jo 5:39).

5)   O Velho e Novo Testamento

Trata-se não de coisas antiquadas, mas de duas Alianças; o Antigo Testamento é o pacto da Velha Aliança; o Novo, da Nova Aliança. No entanto, um está contido no outro, não podemos desprezar o Antigo Testamento, pelo fato de estarmos na Nova Aliança; Não podemos fazer como os judeus, que não aceitaram o Novo Testamento, pelo fato de não crerem que o Messias já veio; nem como muitos cristãos heréticos que rejeitam o Antigo Testamento porque dizem estar na Graça.

Ambos os Testamentos têm o selo de aprovação do maior homem que já pisou sobre a face da terra: Jesus Cristo. “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra. (Mt 5:17-18)”.
Sobre o Novo Testamento, falou Ele: “...mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito. (Jo 14:26)”.
Segundo São Paulo, um dos maiores vultos da Igreja, “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para a correção, para a educação na Justiça. (II Tm 3:16)”. Se desprezarmos o Antigo, estaremos como alguém que quer construir uma casa sem alicerce; se ficarmos no Antigo, estaremos como alguém que mora numa casa sem teto. Isto não quer dizer que seremos como os Judaizantes que queriam a Lei e a Graça.

Mas, é muito importante saber que o Velho Testamento é interpretado pelo Novo; e, quem aceita a Jesus, obedece ao Antigo, à luz do Novo Testamento. O Mediador da Nova Aliança diz: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. Eu, porém, vos digo... (Mt 5:21-22)”. Devemos ouvir o que Jesus nos diz. Assim o verdadeiro cristão aceita toda a Bíblia, pois...

6)   ...Nas Escrituras possuímos a Única Regra Perfeita: Para nossa Crença Sobre o Criador, e preceitos infalíveis para todo o nosso proceder nesta vida.

As escrituras é autoridade infalível. Não existe outra fonte de revelação confiável para orientar a Igreja. Sonhos, revelações, profecias, Estatutos e Regimentos de Igreja, Doutrinas, normas éticas, etc.,  “...se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva. (Is 8:20)”.

Busquemos confirmar tudo pelas Sagradas Escrituras, e assim evitaremos erros, enganos, heresias e apostasias; a proliferação de falsos profetas, o mundanismo e a malícia de Satanás. As Escrituras são os oráculos de Deus, então, se alguém fala, fale de acordo com eles (I Pe 4:11). O falar a que o Apóstolo se refere, é pregar. A verdadeira crença em Deus somente poderá ser obtida de acordo com as Escrituras, “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo”. (Rm 10:17). Fé que contraria as Escrituras é fantasia. A regra do bom proceder não está nas filosofias, nem nas religiões, nem nas associações, qualquer que seja; está sim, nas Escrituras, pois: “Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça. (II Tm 3:16)”. A quem rejeita as Escrituras para seguir mandamentos de homens, disse Jesus: “E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. (Mt 15:9)”.

Conclusão:
O verdadeiro Cristão acredita em Deus: 1º) Por meio da Revelação Geral, que é a natureza; 2º) Por meio da Revelação Especial que é a Bíblia Sagrada. 
Feliz é a pessoa que crê e prática as coisas escritas no Livro de Deus, não será confundida com as mentiras dos homens e o engano de satanás. 
É verdade que para o homem mortal, corrompido em sua consciência, não é fácil aceitar as duas fontes de Revelações Divinas, porém, Deus está interessado em ajudar o pobre pecador a andar na verdade. Compete a você, caro amigo, buscar em Deus a sua salvação deste mundo vil e enganador, aceitando Jesus Cristo por meio do Evangelho contido nas Escrituras Sagradas, como diz Rm 1:16  “... (o Evangelho) é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê”.

Elaboração: Pr. Luiz Dias da Silva.

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