Sacerdócio é um ofício ou função oficial que apresenta caráter nobre e venerável em razão do devotamento que exige; é a operação de uma missão nobre, honrosa e sacrifical. O sacerdote tem duas funções: apresenta os homens a Deus; e, apresenta Deus aos homens.

Todos os crentes sinceros tem ministério sacerdotal; eles oferecem sacrifícios espirituais a Deus, os quais não devem ser de qualquer maneira, porém, agradáveis a Deus (Rm 12.1).

Na Antiga Aliança os animais usados nos sacrifícios não poderiam ser defeituosos, mas, perfeitos (Lv 1:3); ou seja, de acordo com as prescrições da Lei de Deus.  Portanto, não se deve oferecer a Deus sacrifícios inspirados por demônios, ou pela vontade pessoal, e nem do modelo profano imposto pelos costumes dos povos, pois os mesmos são vaidades (Jr 10.3).

Há quem diga que qualquer culto oferecido a Deus, será aceito por Ele (Ml 1.9). Puro engano! Basta rememorarmos a história de Caim e Abel (Gn 4). Deus aceitou o sacrifício de Caim?

Muitas adorações oferecidas a Deus são inspiradas nos costumes pagãos, nos shows de rock, nas músicas folclóricas, etc. Algazarras, que eles mesmos têm até vergonha de chamar de cultos. Pensam que está tributando culto a Deus porque os homens aprovam seus trabalhos.  Pensam eles que pelo fato da maioria aceitar e pagar por tais eventos, é uma grande prova da bênção de Deus, mas, isso não é verdade.
Oferecer a Deus grandes espetáculos que incitam à anarquias, irreverências, carnalidades, superstições e frivolidades, não são coisas que combinam com o caráter de Deus revelado na Sua Palavra.

A vontade de Deus tem que ser feita aqui na terra, como é feita no céu (Mt 6.10). Será que o louvor no céu são shows musicais em que uns se escacham nos cogotes dos outros pulando ao ritmo da música, e o maestro celestial gritando para os adoradores: “Tira o pé do chão!”?  Tenho a impressão que isso seria como uma mulher participar de um culto solene, vestida só de calcinha; ou um homem ir tomar banho de praia vestido de roupa social. Combina?

Nos shows cultuais acontecem gritos, uivos, assobios, pulos, danças, palmas, e outros costumes adotados no culto ao bezerro de ouro (1 Cor 10:5-8). Cultos no estilo de noitadas em boates com jogos de luzes, fumaça de gelo seco, e sons estridentes, que nunca inspiram à contrição e ao arrependimento; mas, sim, à carnalidade (Ef 4:31).

Em paralelo com essas diversões, vêm as superstições, adivinhações, que chamam de profecias, as quais visam descartar o uso exclusivo da Bíblia como única regra de fé e prática para a vida do cristão; uso do poder do pensamento positivo, cujos efeitos são atribuídos à fé do Evangelho;  uso de psicoterapias, que dizem ser obra do Espírito Santo; gritos histéricos que dizem ser o dom de línguas estrangeiras, mas, que qualquer pessoa de bom senso, vai discernir que nenhuma língua está sendo falada, por tais pessoas.


As igrejas que não adotam esses espalhafatos, mas, celebram a Deus um culto onde há orações intercessoras com súplicas e ações de graças segundo o modelo dos personagens bíblicos; louvores santos e reverentes como a solenidade da harpa; leitura, exposição e estudos da palavra de Deus, ofertório de gratidão, louvor e testemunho pelas provisões divinas e não com vistas a barganhar com Deus, são chamadas de igrejas frias, mortas, cemitérios e outras desgraças que as bocas desses blasfemadores proferem, os quais não são dignos de serem chamados de irmãos.

Pelo amor do Deus bendito, minha gente, volvamos nossos olhos para as Escrituras Sagradas e conheçamos e prossigamos em conhecer o nosso Deus, para que, como sacerdotes que somos, exerçamos o nosso ofício de forma santa e reverente, e não tenhamos que chegar diante do tribunal de Cristo para receber a recompensa de quem usou o corpo para o mal como o fez os israelitas que se sentaram para comer e beber e se levantaram para divertirem-se (1 Co 10.7).
 Pr. Luiz Dias

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