"Para os que morrem sem aproveitar-se desta salvação, não existe no porvir além da morte um raio de esperança (Jo 8:24; Lc 16:25-26). Deus não deparou remédio para os que, até o fim da vida neste mundo, perseverarem nos seus pecados. Perdem-se. Jamais terão alívio (Mc 9:42-43)."




O bobo da corte fez tantos gracejos que o rei quase morreu de rir. Por causa disso, o rei resolveu entregar ao bobo o seu cetro, propondo-lhe que o repassasse cetro para alguém que fosse mais bobo que ele tão logo o encontrasse. 

O bobo agradeceu, fez outra série de gracejos e retirou-se da presença do rei.
Passado uns tempos, o rei mandou chamar bobo. Chegando este ao rei, foi informado pelo próprio, que iria fazer uma viagem muito longa. 

O bobo, curioso, lhe perguntou quando voltaria desta viagem e se a mesma era muito longa. O rei lhe respondeu que era muito longa e que não tinha esperança de voltar. 

O bobo então, perguntou-lhe se estava preparado para tal aventura. O rei, respondeu desolado que não estava preparado, pois se tratava da passagem desta vida para a eternidade. 

A verdade é que a morte estava rondando o leito do rei. Então, o bobo, automaticamente, passou-lhe de volta o bastão, dizendo que apesar de ser bobo, jamais faria uma viagem tão longa sem os preparativos devidos.

     É assim que muita gente procede, como este rei, mais bobo, que o próprio bobo: não se prepara para se encontrar com o seu Deus (Am 4.12).  Alguém já disse que a morte é certa, numa hora incerta. Acontece que muitos vivem como se fossem eternos; como se a morte nunca os fosse atormentar. Porém, a morte é uma realidade nua e crua, desde que o homem rebelou-se contra Deus (Rm 5.12; 6.23). “No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra, pois dela fostes formado; porque tu és pó e ao pó tornarás” (Gn 3:19). Que sentença fatal! Foi pronunciada pela boca do próprio Senhor Deus. Todo mundo sabe que um dia irá morrer; só que poucos são os que se preparam para esta realidade. Geralmente as pessoas preparam-se para todos os eventos da vida, menos para esta viagem indubitável.

    Se o homem acabasse totalmente na morte do corpo, como os pagãos pensavam e falavam, e, creio, eu, nada mudou: “...Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1 Cor 15:33), talvez não fosse tão séria a coisa. Mas, o que acontece na morte do homem? “O pó volta à terra como o era antes, e o espírito volta a Deus que o deu” (Ec 12:7).

    Tem-se feito um esforço tremendo para apagar da consciência das pessoas a realidade implacável de que o homem não é só matéria.  Mas, a consciência do homem;  a própria lógica; e, principalmente, as Escrituras Sagradas atestam que haverá julgamento. “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois disto o juízo,...” (Hb 9:27).

     Então, depois da morte, os homens “...hão de prestar contas àquele que é competente para julgar vivos e mortos” (1 Pe 4:5). É com esta prestação de contas que o homem precisa preocupar-se em fazer o acerto. Na realidade, o homem sabe que não triunfará diante do juízo de Deus; mas, se nutre com falsas esperanças, tais como:

a)    Boas Obras: o salvo é praticante de boas obras, pois  para isto foi chamado. Quem pratica boas obras para se salvar despreza o sacrifício de Cristo e quer se gloriar na presença de Deus (Ef 2:8-10).

b)    Guarda da Lei: a Lei não tem o papel de salvar, mas de mostrar o que é o pecado e conduzir o homem a Cristo (Gl 2:16; 3:24).

c)    Purgatório (503 e. C.) - instituído como uma esperança para purificar os chamados pecados veniais daqueles que não morrerem em pecados mortais. Esse lugar realmente existe? Se existir, é, simplesmente inútil, pois, o elemento encarregado de purificar todo o pecado é o Sangue de Cristo (1 Jo 1:7).

d)    Orações pelos defuntos  – Utilizado pelos Macabeus em período de silêncio profético no 2º século antes de Cristo, em tempo de guerra para consolar as viúvas. Ramos do cristianismo, adotou essa prática séculos depois de Cristo e seus apóstolos, os quais não ensinaram tal prática, pois quem parte deste mundo, já vai com endereço determinado. Não adianta suplicar, chorar, ou orar,  porque não vai mudar a sorte de quem partiu salvo ou perdido (Lc 16.26). Quem parte na esperança de salvar-se pelas orações dos que ficam, partem sem a salvação eterna. Rogar pelos mortos é inútil, pois os mortos não sabem coisa alguma do que se faz debaixo do sol (Ec 9:5-6).

e)    Velas para iluminar mortos (310 e. C.) – coisas físicas, não iluminarão jamais o mundo espiritual. Isto é somente uma forma de zombar do sacrifício de Cristo e daquilo que ele é em Si: A luz do mundo (Jo 8:12). Quem pode mais: a luz de Cristo ou a luz da vela? Qual das duas você prefere? Quem iluminará verdadeiramente? Dizem que a vela é um símbolo, porém, não existe nenhuma ordenança com respeito a isto. Querem comparar Jesus com uma vela? Misericórdia!

f)    Reencarnação: - o sacrifício de Cristo e a sua ressurreição, e consequentemente, a ressurreição dos mortos é desprezada com essa doutrina. Dizem que para o homem ser perfeito, precisa nascer e morrer muitas vezes. Porém, a Bíblia não afirma esta doutrina (Hb 9:27).

   Como Vencerá o Homem Diante do Tribunal de Deus? Para o homem vencer diante do tribunal de Deus, só há uma esperança: Jesus Cristo é a única esperança (Hb 2:3). Ora, a esperança é imprescindível para o pecador arrependido perseverar para alcançar aquilo que lhe está prometido. É por ela que o crente até se gloria (Rm 5:2). É nela que o crente é salvo, porque, embora já tenha sido salvo, ainda não alcançou a glorificação (Rm 8:24).

    O que acontece com aqueles que morrem sem aproveitar-se desta salvação? Terão alguma chance na eternidade? Não. No porvir, além da morte, não existe nenhum raio de esperança. Se o homem não crê que Jesus é o Salvador, morrerá em seu pecados (Jo 8:24), e não em Cristo.

   Para aqueles que tem prazer de perseverar nos seus pecados até o fim de suas vidas, não haverá remédio; serão condenados e não terão alívio nunca mais (Breve Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo).

   Mas, tem tanta gente alimentada com esperanças vãs e malignas. Amigo, não fique confundido. Jesus Cristo não veio trazer confusão e nem dúvida para o pobre pecador. Veio, sim, trazer Vida Eterna. Agora creia e aproveite esta salvação.


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