Por Luiz Dias
Tu és bom e fazes o bem; ensina-me os teus decretos” (Sl 119.68).


Bondade é um atributo de Deus; é a própria essência de Deus. O próprio Jesus disse a um moço que lhe chamou de bom Mestre: “Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus.” (Mc 10.18). Veja como é forte essa palavra de Jesus. Existe tanta gente pensando que é boa. Se tomarmos como padrão alguém que é pior que nós, com certeza, iremos pensar que somos bons. Na realidade não somos bons; talvez, sejamos menos ruins que outros.

O Mini Dicionário Aurélio diz que, bom é aquilo que tem todas as qualidades adequadas à sua natureza ou função. Bondoso; misericordioso. Só Deus, de fato, pode ser assim. Deus não é bom em comparação com ninguém; Deus é bom em si mesmo.

O Salmista conhecia a Deus, por isso ele afirmava: “Tu és bom” (Sl 119.68). Davi não estava bajulando Deus; não estava mentindo a cerca da natureza de Deus; não estava com medo de Deus, querendo com isso, escapar com suas palavras de elogios; não estava querendo iludir a Deus para conseguir seus favores para si; não estava tentando desmoralizar os outros deuses, exaltando o seu Deus, como na política o fazemos com nossos candidatos; e, também, não estava tentando fazer proselitismo com o seu Deus, asseverando que Ele é bom com a finalidade de aumentar o número dos seus adeptos da religião dos judeus. Davi, simplesmente, estava falando de algo natural em Deus; estava falando de um atributo de Deus: a bondade.

Ás vezes dizemos que alguém é bom, pelo fato de estarmos diante de alguém que gosta muito de tal pessoa, e dela nos faz referências, e, para não desgostarmos aquele fã e, por termos receio que tal pessoa leve nossa opinião sincera para o referendado, e daí, cairmos em apuros; então não falamos. Afinal, boca calada não entra mosca. Se tal pessoa é má, deixa isso pra lá!  Se ele, ou ela não são tão bons como nos falaram, até porque, no sentido da palavra, ninguém é bom, senão um que é Deus, é melhor nos calarmos e não julgarmos quem quer que seja. Então, não confirmarmos a opinião dada, mas, também não concordamos. Dizemos apenas: Hum! Hum! Mas, a cerca de Deus, se alguém nos diz que Ele é bom, de nossos lábios, devem sair louvores que glorificam o Seu Santo nome, porque isso é verdadeiro.

Deus é extraordinariamente grande, se ele não tivesse o atributo da bondade, poderia ser considerado, imoral ou amoral utilizando suas grandezas de forma caprichosa ou cruel.  Dizer que Deus é bom é afirmar que ele é puro, santo, reto, justo, íntegro, genuíno, veraz fiel, amoroso, benevolente, gracioso, misericordioso, persistente, etc.

Deus é bom, e prova sua bondade através de seus gloriosos feitos, tais como: amar a todos, indistintamente; conceder a vida, e tudo o que é necessário a ela a todo ser vivente; suportar com muita longanimidade os vasos de ira e de desonra, cujos desígnios é se levantar contra o Seu reino, seus mandamentos e seu povo. Deus ama tanto que envia à humanidade um grandioso Salvador, Seu próprio Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,  cuja finalidade principal é salvar totalmente da sua ruína,  miséria, corrupção e condenação, os inimigos de Deus, e promover o restabelecimento eterno ao seus favores, sem os tais serem merecedores de nada de bom. Isso é tão glorioso nas palavras de S. Paulo quando diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Rm 5.8).

A bondade de Deus é estendida para mim e para você. Precisamos ter um coração mais grato para com ele e convidá-lo para morar em nós, pois ele está à porta e bate, se alguém ouvir a sua voz e abrir a porta, ele entrará e terá comunhão conosco (Ap 3.20).


Muita gente precisa abrir a porta do seu coração para que Cristo entre e tenha comunhão com ela. Aproveite a bondade de Deus. Religue sua comunhão com Jesus agora.  Não deixe para depois. Ore. “Senhor Deus me perdoe e me aceite. Em nome de Jesus. Amém!”


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