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às 00:54h do 29/08/2015
O termo Quinta Coluna é usado para aqueles que em uma organização, seja ela de qual natureza for, age como opositor, contrariando os princípios e diretrizes estabelecidos como cultura da instituição. 

O Quinta Coluna é um traidor, um ajudante do inimigo; ele sempre está em oposição. Satanás, cuja palavra significa opositor, é um Quinta Coluna, pois, se opõe a Deus e aos projetos do seu reino. Essa síndrome do contrário, que é própria de Satanás, se apoderou dos seres humanos desde o Jardim do Éden, quando o casal se opôs as diretrizes do Senhor Deus, e à boa ordem ambiental. 

O prazer de mostrar que sabe fazer melhor do que o gestor é ambição de muitos. O Quinta Coluna nunca dar continuidade ao que está sendo feito, pois, não concorda com o gestor. Esse espirito opositor é facilmente notado na política, onde muitos, ao assumirem o comando de um  município, não dão continuidade às obras que a gestão passada não conseguiu concluir; pelo contrário, ele as abandonam, deixando-as inacabadas, causando grandes prejuízos para o erário público, para a cidade e para os trabalhadores daquela obra.  Esse espírito opositor, de tabela, ataca os funcionários que foram contratados na gestão passada, que são despedidos simplesmente por não se envolverem publicamente com campanhas políticas, os quais são substituídos, na maioria das vezes, por quem presta mal serviço, acarretando grandes transtornos para os munícipes. 

Todas as instituições sociais tem Quinta Coluna, até na igreja; o grande exemplo é Judas Iscariotes. Esse tipo de gente só quer andar na contra mão da boa ordem. É típico do crente carnal, que ao assumir uma liderança, acha que agora a coisa irá funcionar bem porque é ele que está à frente da igreja ou do departamento, ou do serviço. Mas, a Bíblia diz que a soberba e a arrogância vêm antes da queda e da ruína (Pv  16.18). O Quinta Coluna reúne essas duas qualidades, por isso, de tanto as pessoas esbarrarem nele, um dia, cairá e se arruinará.

A obediência, a humildade e a fidelidade é o segredo da vitória para grandes e pequenos; sábios e ignorantes; ricos e pobres. Quando a qualquer um de nós nos for confiada alguma oportunidade, não atropelemos, nem nos adiantemos, nem nos exaltamos sobre quem esteve ou está à nossa frente. Jesus nos ensina que o servo não é maior que o seu senhor (Mt 10.24). 

Observemos qual o caminho seguido pelos antigos para chegar até aquele ponto onde nos entregaram o bastão, o qual, não ficará para sempre conosco, pois teremos de passá-lo para quem está adiante de nós, e sem mudarmos as regras. 

Temos de cuidar para não removermos os marcos antigos (Pv 22.28). Isto é: Essa igreja ou esse departamento funcionava assim, comigo, agora vai ser assim, diz o arrogante! 

Está errado inovar? Não. Pelo contrário, até deve, pois quando há mudança de sacerdote, deve haver mudança de lei (Hb 7.12). Então, qual o problema? O problema está na forma e nas atitudes do novo sacerdote, ou superintendente, em executar o seu trabalho.

Podemos nós chegar à casa onde nos hospedaram e arrancarmos a porta do quarto só porque ela abre para a esquerda, e não para a direita, como nos acostumamos na outra casa? Não se deve fazer isso abruptamente. Uma das regras para os missionários é não tentar mudar a cultura de um povo. 

O único caminho que tem que ser seguido à risca é o caminho da cruz, o qual foi trilhado por Cristo, e tem que ser trilhado por nós. Os outros caminhos, por melhores que sejam, são relativos, e podem ser tolerados, sem perigo para nossa vida espiritual. Se a porta abre para a direita ou para a esquerda, não importa; o importante é que ela se abre e nos dar abrigo. Depois que tomarmos posse da casa, se tomarmos, mais tarde, se for necessário mesmo, mudaremos o lado em que a porta deve, segundo nosso gosto, abrir. 

Se o caminho traçado pela igreja, não é do nosso jeito, paciência. Não tentemos substituí-lo pelo nosso, de modo abrupto. O nosso caminho, isto é, o nosso jeito de fazer o trabalho de Deus, é somente somente nosso; o da igreja é o de dois ou mais. 

Se andarmos na contramão da da doutrina, da liturgia, da cultura da igreja local, faremos o papel de Quinta Coluna. 

O novo sacerdote precisa primeiro conquistar a sua nova paróquia. Feito isto, as coisas irão fluir de modo simples, pois, a comunidade dos fiéis irá notar o modo como o novo líder está agindo, e verá que Deus está com ele, irá comprar a todo custo os seus projetos.

Luiz Dias




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