“E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a outra extremidade dos céus.” (Mt 24.31).

A igreja vive, e viverá sempre de reuniões, pois nunca haverá igreja se não houver reuniões dos escolhidos; a própria palavra sugere esse pensamento.

A igreja sempre existiu, primeiro na mente de Deus, quando ele escreveu o nome dos eleitos no Livro da Vida do Cordeiro, desde a fundação do mundo (Ap 17.8); depois, com o primeiro casal (Gn 2-3); seguindo na vida de Abel e Caim (Gn 4.1-16); a partir de Enos, experimentando tempos de avivamentos, inclusive, destacando-se  nesta época, um grande profeta chamado Enoque (Gn 4.26; 5.22-24; Jd 14-15); nos pré-diluvianos, até ao tempo em que Deus não quis que seu Espirito agisse na quelas vidas, por causa da carnalidade daquela raça, no entanto, Deus preservou suas testemunhas, tendo como líder a Noé, homem que achou graça diante de Deus, tornando-se o pregoeiro da justiça (Gn 6.3,8ss). 


A igreja destaca-se, principalmente, no chamado de Abrão e sua descendência (Gn 12.1ss); na comunidade Israelita, à qual foram entregues os Oráculos de Deus (Rm 3.1-2;4).


Jesus Cristo vindo ao mundo, estabelece sua igreja com abrangência universal, abarcando não apenas uma família, ou uma nação, mas, todas as nações (Mt 16.18-19; 28.18-20; At 1.8). com a descida do Espírito Santo a igreja firma-se até ao dia de hoje, e até o fim do mundo (At 2; Mt 28.18-20).

As reuniões da igreja, enquanto na terra, sempre será limitada pelo tempo, pela localidade, pela cultura dos povos; pelas impossibilidades humanas dos crentes, e pela morte dos seus componentes, que ao completarem seus testemunhos aqui na terra vão sendo recebidos no céu pelo próprio Senhor Jesus (Lc 23.42-43; At 7.55,56,59,60; 2 Co 5.8; Fp 1.23), e lá continuam reunidos como membros do corpo, cujo número irá crescendo mais e mais, sem nunca haver baixa naquele rol, como existe aqui na terra (Hb 12.23-24; Ap 4.4). 

Naquele paraíso santo, os eleitos aguardam o completar do número dos salvos que ser mortos aqui na terra (Ap 6.9-11; 20.4); aguardam a ressurreição dos seus corpos que jazem no pó, mas, que hão de ressurgir no Dia de Cristo  (1 Co 15.20-23; 1 Ts 4.13-18). A partir daquele dia, acontecerá a maior e indissolúvel reunião da igreja, pois todos os salvos estarão definitivamente juntos, com seus corpos transformados ou ressuscitados (1Co 15.51-51; 1 2 Co 5.5; Ts 4.14-17). Para aquela reunião não faltará nenhum dos escolhidos do Senhor. Aliás, será uma eterna assembleia de santos, livres de todo joio e imperfeições impostas pela matéria e pelo pecado. 


Para esse grande encontro com o Senhor, no ares, deveria ser a grande expectativa reinante na mente de todo crente (Cl 3.1-4). Infelizmente o diabo tem posto um pano preto na mente dos incrédulos, oferecendo a eles as migalhas desta vida, através de promessas de coisas materiais. Satanás tentou  até ao próprio Senhor Jesus com essas coisas temporais (Mt 4.8-9). 

O tempo da grande reunião dos escolhidos será depois da apostasia; depois do surgimento de falsos Cristos e falsos profetas operadores de falsos milagres, e depois da grande tribulação; dos grandes sinais nos céus; e do aparecimento do sinal do Filho do Homem, pois, Ele próprio aparecerá nas nuvens, e os homens se lamentarão na terra; e, pela ordem do próprio Senhor, os seus anjos voarão velozmente, tocando suas trombetas com grande clangor, convocando os escolhidos de todos os lugares do universo, para trasladá-los, ou arrebata-los, e reuni-los para a grande assembleia. O Senhor os esperará nas nuvens dos céus, lugar intermediário entre a terra e casa do trono de Seu Pai, e nosso Pai (Mt 24.5, 9, 12, 26, 29-31; Jo 14.2-3; 1 Ts 4.16-17; 2 Ts 2.1-5). Esta será a maior reunião da igreja. Os eleitos se reunirão para a eterna festa das bodas do Cordeiro (Ap 19.6-9). Preste atenção, pois, o que digo agora é muito importante: Nenhum eleito será deixado para trás!  Amém?

Os escolhidos se constituem de todos aqueles que foram predestinados por Deus para serem chamados e convertidos nesta vida pela pregação do evangelho; e que viveram em estado de santidade, aguardando a ressurreição, ou a transformação do corpo de carne, isto é, a glorificação na eternidade, por ocasião da Vinda do Bendito Salvador, Cristo Jesus. Em outras palavras, os escolhidos formam a igreja triunfante.

Felizes os que são convidados para esta grande festa. Este convite vem por meio da pregação do evangelho promovido pelo Espírito Santo e pela igreja, e se alguém quiser receba de graça da água da vida  recebendo Jesus Cristo como Salvador pessoal (Ap 22.17).  

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