Deus Pai, e seu Filho, Jesus Cristo,  e o Espírito Santo, não podem ser dissociados da Bíblia.  Como dizia Martinho Lutero, comparando Cristo com as Escrituras: “Scripituras Sacras est Deus carnatus”.

O Cristo que eu confesso é o Cristo revelado nas Escrituras. Pois, se assim o confessamos, é porque Deus, através de Sua Palavra, nas Escrituras, nos revelou.  Nunca saberíamos nada sobre um homem chamado Jesus de Nazaré, nascido em Belém de Judá, conhecido como Cristo, se as Escrituras não o dissesse, pois, “Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” (Jo 20.30-31). Poderíamos ler nas páginas da história sobre um homem chamado Jesus Cristo, mas, nunca saberíamos o significado e o poder do Cristo de Deus, sem as Escrituras. Por que os judeus não crêem que Jesus é o Cristo? Resposta: Porque não creem no Novo Testamento. Portanto, quem diz crer em Cristo, sem crer na Bíblia, está equivocado.

A Bíblia gera a doutrina de Deus, e isto  não é mera suposição humana, onde cada um tem o seu pensamento, os quais devem ser respeitados, como se tudo fosse relativo. A Bíblia e sua doutrina são verdades absolutas. Se alguém se estriba nos seus próprios pensamentos, não é doutrina de Deus, mas, dos homens ou do diabo. Pois temos a Doutrina de Deus: "Caia como a chuva a minha doutrina; destile a minha palavra como o orvalho, como chuvisco sobre a erva e como chuvas sobre a relva." (Dt 32:2);

Quando alguém afirma que o mais importante é Cristo e não a doutrina, está afirmando um sofisma, ou um pensamento gnostico, quer ir além das coisas revelada; ou um  pensamento místico espiritualista do pientismo individual, que despreza os meios da graça de Deus alcançar o homem.
Sem as Escrituras jamais responderemos corretamente sobre o  Cristo de Deus. Precisamos sim, contempla-Lo através das santas doutrinas reveladas nas Escrituras. Jesus disse isso para seus ouvintes: “... o meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo.” (Jo 7.16-17).  Também diz:  "Examinais as Escrituras, porque cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim." (Jo 5.39).
Faço minhas as palavra de um certo escritor sacro, Hans Bürki: “Toda prática verdadeiramente cristã depende dos atos de Deus na natureza e na história, e em sua  revelação e interpretação pela Bíblia, e não pela experiência ou pelo raciocínio humano. Conseqüentemente, toda experiência e doutrina precisam ser testados pela Palavra  escrita de Deus.”
A Bíblia Sagrada é meio de graça. É por meio dela que Deus se comunica com os seus filhos. Desprezar as Escrituras é como querer ser tão “pietista”, que chegue ao ponto de pensar que Deus se comunica diretamente com o crente, como o fez com Moisés, e com os demais que receberam inspiração para escrever a Bíblia. Aliás, nem mesmo os escritores da Bíblia, e, até, o próprio Cristo,  desprezaram as Escrituras.
Pregações, experiências místicas, cultos, e moralismos fora das Escrituras são, religiosamente, puras heresias; puras idolatrias; e a Bíblia diz: “Filhinhos guardai-vos dos ídolos.” (1 Jo 5.21).

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